21 de março de 2016
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Mito ou Verdade? Líquidos Durante a Refeição Fazem Mal à Saúde?

©Africa Studio/Shutterstock

Em excesso sim, mas não precisa radicalizar!

O excesso de líquido pode trazer mal-estar, principalmente àqueles que sofrem de refluxo. Pode, ainda, prejudicar o controle do peso, quando consumido nas versões ricas em açúcar e, consequentemente, calorias. Entretanto, um copo de 200 a 250 ml de bebidas com baixo valor calórico é uma alternativa de bom senso. E para aqueles que curtem e já estão acostumados com os líquidos durante as refeições, esta quantidade não fará mal. Pelo contrário, pode favorecer a digestão ao emulsificar alimentos mais sólidos como sanduíches, grelhados, saladas e grãos.

O ideal é escolher alternativas inteligentes: um copo de suco de fruta cítrica – como limão, acerola, caju, goiaba, maracujá – contribui com vitamina C, que auxilia na absorção do ferro presente nas carnes e nas leguminosas, como o feijão. O ferro é um mineral necessário para a formação de nossas células vermelhas e, quando está em deficiência, é natural que o corpo sinta um certo cansaço.

Porém, quantidades excessivas de líquidos acabam dilatando o estômago, que é um músculo “elástico”. A continuidade deste hábito implica em uma quantidade maior de alimento no estômago – o que tende a favorecer o aumento de peso.

Então, se você é do tipo que não consegue passar uma refeição sem seu copo cheio, a ordem é moderação: fique de olho na quantidade! Até 250 ml, tudo bem! E claro, se você está de olho no peso, procure opções nutritivas, ricas em vitaminas, mas pobres em açúcar e calorias, como suco natural sem açúcar, água, chás e sucos com soja.

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Sobre CYNTHIA ANTONACCIO

CYNTHIA ANTONACCIO

Empresária e mestre em nutrição pela USP, é sócia da Equilibrium - consultoria para negócios na área de saúde e nutrição. Fundou o Restaurante Equilibrium Healthy Food, ícone em comida saudável para academias. Há um ano instituiu o movimento "Nutrição Comportamental”, cuja missão é levar aos profissionais de saúde ferramentas para uma comunicação mais responsável, focada no "como" e "porque" e não somente "no que" se come.

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