16 de maio de 2018
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Qual Carga Devo Usar?

@Pressmaster/Shutterstock

Um dos tabus mais frequente nas salas de musculação é sobre a carga dos exercícios. As mulheres não querem pegar muito peso “para não ficarem grandes” – com exceção dos exercícios para pernas e glúteo – e os homens exageram e, por consequência, vemos exercícios grotescos que dá aflição até em olhar, talvez isso aconteça pois antigamente se dizia: “quanto maior o músculo maior é sua força” – logo, se levantarmos muito peso seremos mais fortes e maiores. Certo?

Não necessariamente.

Para entendermos um pouco mais sobre isso, convido você a conhecer a “teoria do estresse”, não é o estresse mental, mas sim o estresse físico ou, se preferir, fisiológico. Na verdade, qualquer estímulo – exercício – que você proporciona ao seu organismo pode ser chamado estresse.

Então vamos lá, simplificadamente a teoria diz que: um estímulo – estresse – débil não causa adaptações, um estresse de médio para forte causa adaptações, e por fim, um estresse muito forte causa danos.

Quando você proporciona ao seu corpo um estresse fraco, proveniente de baixa carga, o seu organismo não encontra necessidade de alterar nada, então ele continua igual ao que era antes do treino. Agora, se você ajusta a carga adequadamente, ele precisa se adaptar para que futuramente suporte essa carga de forma tranquila, assim melhorando o seu condicionamento.

Não preciso nem dizer que a carga muito alta pode te machucar, né?

Agora que entendemos como os estímulos são recebidos pelo nosso organismo, como encontrar a carga perfeita? Na verdade, ela sempre sofrerá adaptações, podendo ser diariamente.

Sabe aquele dia em que você não comeu bem ou teve uma má noite de sono?!? Sabe, né?! Exatamente nesse dia as cargas habituais vão parecer mais pesadas. Então, para deixar você preparado até para esses dias, vou dar uma dica: a sua última repetição deve ser feita com o máximo de esforço, mantendo a técnica, claro. Se você chegar ao número pré-estipulado (exemplo 10 repetições) e sentir que daria para fazer 11 ou 12, está na hora de aumentar um pouco. Agora, se precisou “roubar” para atingir o número, também aconselho a alterar a carga, dessa vez para menos.

“Tanto eu quanto os meus alunos trabalhamos não com um número específico, e sim com uma margem, por exemplo: de 6 a 12 ou 8 a 12, entre outras. Isso facilita muito na hora do ajuste de carga.”
Laércio Refundini, Personal Trainer

Espero que você não tenha só gostado, mas também entendido.

Um forte abraço e ótimos resultados!

Clique aqui e acompanhe o Laércio!

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Sobre Laércio Refundini

Laércio Refundini

Personal trainer, Especialista em fisiologia do exercício e biomecânica da musculação. Ex atleta de fisiculturismo. Embaixador e Vj Iridium Labs Brasil.

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