30 de maio de 2016
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Gripe ou resfriado? Você sabe diferenciar os sintomas entre essas duas doenças?

@VGstockstudio/Shutterstock

Febre alta, dor de garganta, tosse e mal-estar se tornaram sinais de alerta com o aumento dos casos de H1N1, e, por isso, muita gente tem corrido aos hospitais ao constatarem alguns deles. Porém, muitos desses sintomas também são comuns em quadros de resfriados, que não trazem tantos riscos à saúde como a gripe comum. Mas, como diferenciar?

“Embora os primeiros sintomas sejam parecidos, a gripe costuma causar sintomas mais intensos, febre mais alta, tosse e falta de ar” – responde a especialista em infectologia do Delboni Medicina Diagnóstica, Dra. Ligia Pierrotti.

A especialista ainda explica que é comum as pessoas afirmarem que a gripe é uma consequência de um resfriado mais forte, mas, na verdade, isso é um mito. Enquanto a gripe é causada por tipos específicos de vírus, os vírus influenza – dentre outros, o H1N1 -, o resfriado é causado por outros vírus respiratórios, como o vírus parainfluenza, o metapneumovirus, o adenovírus, e muitos outros, que não costumam ser tão agressivos ao nosso organismo.

“É comum as pessoas afirmarem que a gripe é uma consequência de um resfriado mais forte, mas, na verdade, isso é um mito.”
Dra. Ligia Pierrotti

Em ambas – gripe ou resfriado -, os sintomas iniciais costumam ser nariz entupido, dores no corpo, incômodo na garganta e tosse. Porém, se também surgir febre alta, vômito e congestionamento das vias respiratórias, pode ser gripe. Ressalto aqui que cada pessoa responde de diferentes formas à uma doença, mas, na maioria dos casos, a gripe inviabiliza que o indivíduo faça suas atividades normais por alguns dias, enquanto no resfriado isso não costuma ocorrer.

Também vale ressaltar que, quando não tratada corretamente, a gripe pode evoluir para um quadro de pneumonia viral, que é uma inflamação do tecido pulmonar. Por isso é tão importante procurar um especialista, principalmente crianças, idosos, pessoas com outras morbidades (como, por exemplo, diabéticos, obesos, pessoas com doenças respiratórias ou cardiológicas crônicas) e gestantes – que são os grupos de pessoas mais vulneráveis para evoluir com complicações.

“O indicado é que após o diagnóstico seja feito repouso e seguidas as orientações médicas. As infecções por influenza podem ser tratadas com antiviral, e todo os pacientes dos grupos mais vulneráveis para evoluir com complicações devem ser tratados. Quando o tratamento é feito adequadamente, os sintomas desaparecem em alguns dias. A vacinação também é fundamental para a prevenção da gripe, mas não funciona para os outros tipos de vírus respiratórios. Também é muito importante evitar o contato com os vírus da gripe e os outros vírus respiratórios, “evitando o contato direto com pessoas sintomáticas respiratórias, realizando a higienização das mãos frequentemente, e adotando as práticas de higiene da tosse”, conclui a Dra. Ligia Pierrotti.

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